Durante o seu percurso escolar, uma em cada 10 crianças necessita de apoio especializado, adaptado às suas necessidades e interesses. Qual será a melhor forma de ajudar uma criança a aprender? Temos que considerar os direitos fundamentais à educação e à igualdade de oportunidades, bem como as práticas educativas. Em primeiro lugar, devemos compreender o contexto em que a educação da criança acontece, considerando um continuum no processo de ensino-aprendizagem que enfatize a planificação e a programação individualizadas. Deste modo, é na escola da área onde reside, com os pares sem NEE, que se deve processar o percurso educacional da criança com NEE, tendo por norma os princípios da integração e da inclusão. É a responsabilização da escola regular pela educação de todos os alunos, independentemente dos problemas de aprendizagem que cada um deles possa ter. Mas tal exige por parte da escola modificações no processo de ensino-aprendizagem, e nem sempre é assim. Por isso, é frequente haver alunos com NEE nas classes regulares sem qualquer tipo de apoio. Não basta colocar fisicamente a criança com NEE na escola regular! É obrigatório efetuarem-se as modificações curriculares necessárias para que tenham sucesso. Para que o sucesso seja alcançado, é urgente um sistema de avaliação e programação onde o professor do Ensino Regular e da Educação Especial cooperem, envolvendo os pais, peça fundamental em todo o processo.
"...como educadores dos anos 90, cabe-nos um papel preponderante: o de defender os princípios consignados na Constituição Portuguesa, na Lei de Bases do Sistema Educativo e no Decreto-Lei 319/91, de 23 de Agosto, que, numa palavra, proclamam que toda a criança deve ser tratada em pé de igualdade e de imparcialidade em matéria de educação. É, portanto, da nossa responsabilidade fazer com que toda a criança com NEE, não obstante a severidade da sua problemática, receba uma educação apropriada, pública e gratuita, de acordo com as suas características e necessidades específicas."
"...como educadores dos anos 90, cabe-nos um papel preponderante: o de defender os princípios consignados na Constituição Portuguesa, na Lei de Bases do Sistema Educativo e no Decreto-Lei 319/91, de 23 de Agosto, que, numa palavra, proclamam que toda a criança deve ser tratada em pé de igualdade e de imparcialidade em matéria de educação. É, portanto, da nossa responsabilidade fazer com que toda a criança com NEE, não obstante a severidade da sua problemática, receba uma educação apropriada, pública e gratuita, de acordo com as suas características e necessidades específicas."
in Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas Classes Regulares, Luís de Miranda Correia
Coleção Educação Especial, Porto Editora
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